Descarbonização na Logística: Uma Abordagem Sustentável para o Transporte de Cargas
4 de agosto de 2023 #Logística
A descarbonização é um movimento crescente na indústria logística, especialmente na era do ESG (Ambiental, Social e Governança). As empresas estão cada vez mais cientes do papel que o setor de transporte de carga desempenha nas emissões de gases do efeito estufa e estão implementando medidas para minimizar esses impactos. Os Operadores Logísticos já entenderam que o serviço de transporte de carga – em particular o rodoviário – é um dos grandes responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa, sendo necessária a adoção de medidas para minimizar os impactos do setor.
Contudo, a transição para veículos elétricos no Brasil não está isenta de desafios. Entre eles estão a infraestrutura de carregamento insuficiente, o alto custo inicial de aquisição e a necessidade de manutenção e treinamento especializado.
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O Brasil ainda depende significativamente de fontes fósseis para a geração de energia, o que pode impactar a eficácia da eletrificação no transporte de carga.
O novo cálculo dará vantagem ao etanol em duas frentes: além de esse combustível emitir menos gás causador do efeito estufa que a gasolina, o CO2 que está na atmosfera é absorvido no processo do crescimento da cana-de-açúcar. E não para por aí. Com a nova metodologia, o Brasil tende a ganhar mais destaque na discussão sobre descarbonização ao adotar visão mais ampla da eficiência energética no transporte.
“Existe um histórico, um investimento já feito em cima do etanol, que não pode ser desconsiderado da noite para o dia pensando em só uma matriz energética, a elétrica. É importante que a gente tente conciliar porque o etanol também é uma energia limpa, porém existe um trabalho que também precisa ser feito com as montadoras, principalmente as internacionais”, afirma o diretor executivo da Operadora Logística, Carlos Eduardo Buran.
Diante da realidade brasileira e do volume de investimentos, o ideal é manter essa matriz híbrida, porém ao mesmo tempo é necessário um plano de migração dessa matriz para o elétrico, pois existe uma pressão muito grande para que isso aconteça. “Mas, não temos infraestrutura para isso. Hoje, pensando em energia limpa, a solução etanol e elétrico me parece a ideal no Brasil”, menciona Buran, reiterando a cautela da Temp Log, que prefere observar as movimentações do mercado antes de realizar grandes investimentos.
No planejamento, a Temp Log conta com estudos voltados à implantação de carros elétricos, de forma que os veículos atendam a realidade da empresa. “Temos essa meta, mas dentro de um limite de atuação, porque, por exemplo, a gente não consegue hoje fazer uma rota no interior com um carro elétrico rodando seiscentos, oitocentos quilômetros por dia. Então, teríamos que adequar a nossa operação, para que o carro elétrico rode em distâncias menores aqui na cidade, onde a gente tem uma infraestrutura maior para fazer a recarga”, explica Buran.
Se você está interessado em bater um papo sobre a descarbonização na logística e como sua empresa pode se adaptar a essas mudanças, entre em contato com a Temp Log. Nós somos especialistas em fornecer soluções logísticas e estamos prontos para ajudá-lo a navegar neste novo cenário.
Uma Solução Eficaz para a Descarbonização
A eletrificação da frota de veículos é uma das estratégias mais eficazes na busca pela descarbonização na logística. A substituição de veículos movidos a combustíveis fósseis por alternativas elétricas contribui para a redução da dependência de combustíveis fósseis, economia de custos operacionais a longo prazo e melhoria da qualidade do ar em áreas urbanas.Contudo, a transição para veículos elétricos no Brasil não está isenta de desafios. Entre eles estão a infraestrutura de carregamento insuficiente, o alto custo inicial de aquisição e a necessidade de manutenção e treinamento especializado.
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Desafios da Eletrificação no Transporte de Carga
A eletrificação dos caminhões no Brasil enfrenta desafios específicos. Embora semelhantes aos de veículos em geral, existem particularidades no segmento de transporte de carga, como a necessidade de autonomia e capacidade de carga suficiente para operar em longas distâncias e transportar produtos pesados.Infraestrutura de Carregamento
Para atender à demanda de motoristas e empresas de transporte, são necessárias estações de carregamento rápido e de alta capacidade em rotas estratégicas, bem como postos de abastecimento em centros de distribuição e áreas urbanas.Custo Inicial Elevado
O custo inicial de aquisição de caminhões elétricos ainda é significativamente mais alto do que os caminhões movidos a combustíveis fósseis. Essa barreira financeira pode ser um desafio para as empresas de transporte que operam com margens apertadas e precisam analisar cuidadosamente o retorno do investimento a longo prazo.Manutenção e Treinamento
Os caminhões elétricos necessitam de manutenção especializada e treinamento adequado para os mecânicos. As empresas precisam se adaptar para fornecer suporte técnico adequado e garantir que suas equipes estejam preparadas para lidar com a tecnologia elétrica.Um Processo Contínuo
A descarbonização na logística é um processo contínuo que requer esforços colaborativos e a implementação de várias estratégias simultâneas. Para uma logística mais sustentável, é necessário o apoio de políticas publicamente vinculadas, o compromisso das empresas e da sociedade, confiantemente assim para mitigar as mudanças climáticas.O Brasil ainda depende significativamente de fontes fósseis para a geração de energia, o que pode impactar a eficácia da eletrificação no transporte de carga.
Rota 2030 e o Futuro da Descarbonização na Logística
A segunda fase do programa automotivo Rota 2030 assumiu uma novidade importante: a mudança na forma de calcular as emissões de CO2 dos veículos. Essa nova metodologia considerou não apenas o gás emitido pelo escapamento, mas também as emissões decorrentes da produção e transporte de combustível. No caso dos veículos elétricos, também será levado em conta a geração de energia.O novo cálculo dará vantagem ao etanol em duas frentes: além de esse combustível emitir menos gás causador do efeito estufa que a gasolina, o CO2 que está na atmosfera é absorvido no processo do crescimento da cana-de-açúcar. E não para por aí. Com a nova metodologia, o Brasil tende a ganhar mais destaque na discussão sobre descarbonização ao adotar visão mais ampla da eficiência energética no transporte.
O olhar da Temp Log para a Descarbonização
Na prática, o resultado será o desenvolvimento e a produção de carros híbridos movidos com o derivado da cana. O híbrido tem um motor a combustão (que, no caso, aceita etanol) e outro elétrico. Ambos se alternam conforme o uso do veículo. A medida traz uma nova abordagem sobre a manutenção da eletrificação como prioridade, algo visto como positivo para muitas empresas, como a Temp Log.“Existe um histórico, um investimento já feito em cima do etanol, que não pode ser desconsiderado da noite para o dia pensando em só uma matriz energética, a elétrica. É importante que a gente tente conciliar porque o etanol também é uma energia limpa, porém existe um trabalho que também precisa ser feito com as montadoras, principalmente as internacionais”, afirma o diretor executivo da Operadora Logística, Carlos Eduardo Buran.
Diante da realidade brasileira e do volume de investimentos, o ideal é manter essa matriz híbrida, porém ao mesmo tempo é necessário um plano de migração dessa matriz para o elétrico, pois existe uma pressão muito grande para que isso aconteça. “Mas, não temos infraestrutura para isso. Hoje, pensando em energia limpa, a solução etanol e elétrico me parece a ideal no Brasil”, menciona Buran, reiterando a cautela da Temp Log, que prefere observar as movimentações do mercado antes de realizar grandes investimentos.
No planejamento, a Temp Log conta com estudos voltados à implantação de carros elétricos, de forma que os veículos atendam a realidade da empresa. “Temos essa meta, mas dentro de um limite de atuação, porque, por exemplo, a gente não consegue hoje fazer uma rota no interior com um carro elétrico rodando seiscentos, oitocentos quilômetros por dia. Então, teríamos que adequar a nossa operação, para que o carro elétrico rode em distâncias menores aqui na cidade, onde a gente tem uma infraestrutura maior para fazer a recarga”, explica Buran.
Se você está interessado em bater um papo sobre a descarbonização na logística e como sua empresa pode se adaptar a essas mudanças, entre em contato com a Temp Log. Nós somos especialistas em fornecer soluções logísticas e estamos prontos para ajudá-lo a navegar neste novo cenário.
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